agradeci conselhos
esquecê-los, nunca pensei
esqueceremos persistindo na adversidade
não esquecer cada momento
desinteressando-se
é mais que idade, tempo.
derramo falsas impressões de choro interno
com sorriso exterior
só o tempo
louco
não aguenta a loucura do mundo
e fecha-se
tal qual segredos de Pandora
pois, afinal, não foi eu quem roubou do céu o segredo do fogo.
os vícios do inventar Gomorra
surpreendem o inventor do que vem a ser "Glamour"
transparecer o fundo dos olhos
tornaria anárquica, suja e violenta
trechos reais de vida
tribos no ensaio do que seria real
encenamos a epopeia dos navegantes sublimes
apostar no abandono do real
é garantia de palcos de sustento
alterar rotas
ser filho único, mais velho
recordar tagarelices fora de roteiro
deslanchar num "casting" de personagens que insistem ser aceitos
O que tenho eu feito?
incorporado máscaas de "alma boa"
admitido crise de identidade contemporânea
Onde encontramos Deus?
Deus necessita de "marketing"?
são os homens quem necessitam
ditados de livros sagrados
de onde vem?
cobiçados e solitários?
disfarce em faces cruéis?
Porque o mal se dá bem?
Porque o bem se dá mal?
escolhas de escola humana
o caminho está invertido?
ao contrário?
placas? não vejo.
Quando finalmente será a estreia?
Há como misturar humor e precisão formal?
disfarço entre uma barba incompleta meu conceito bastardo.
Olhos escondidos,
infames,
inteligentes e sensíveis.
Marejados de lágrimas, mestres e sofridas.
Guaguejar de nervoso?
Falar baixinho?
Nasci sabendo que não sei muita coisa mais...
Surgi no início dos coloridos 80,
desafiei reeerguer desejos e opor meu gênero na decadência comtemplada no início de 90.
e por duas decadas carreguei calado o peso de um lacre dolorido.
O público nunca parece-nos cansado
vertemos em telas desbotadas
vivazes romances, mais proibidos que o de Romeo.
sai de um coma mental
retirei mordaças e vendas
Descobrir, o diretor, que de mim conta histórias de um gueto
intocável
moribundo
marcado
baixo
lançado a decadência
julgado
excêntrico e nada esquisito
exceção
alegre por soerguer e continuar
queda pós queda
normal, entretanto inserido em contexto dito comum
destinado a expor cara a tapa
"remake" de um filme antigo
sem cenário e maquiagem.
adaptamos um filme de um livro a cada despertar
combalidos de crítica religiosa
tornamo-nos produção marginal
"cult"?
Desejei a nada bíblica destruição, pelo fogo, do céu.
Pós-guerra,
tornaremo-nos ourives de felicidade guardada
desfilaremos sofisticados sorrisos nunca dante expostos
guerreiros que somos
lutaremos contra horrendas locações em periferia imunda e marginal
negaremos casas sujas e com mobília velha
e finalmente recusaremos a clandestinidade de lugares sórdidos.
Sobreporemos senso comum.
Comparados a óperas, nas quais personagens sofrem felizes com reviravoltas
venderemos antigos rótulos em sofisticadas lojas
à crédito
de futuro bom.
Cada um sabe seu lugar.
Não há concessões.
Não queremos mais ou menos.
queremos somente igual.
Nada seco ou árido
fascínio por garoa rápida e sol
obra-prima do verdadeiro Criador
época de cor
abraço sincero e beijos lapidados
época de arco-íris.
esquecê-los, nunca pensei
esqueceremos persistindo na adversidade
não esquecer cada momento
desinteressando-se
é mais que idade, tempo.
derramo falsas impressões de choro interno
com sorriso exterior
só o tempo
louco
não aguenta a loucura do mundo
e fecha-se
tal qual segredos de Pandora
pois, afinal, não foi eu quem roubou do céu o segredo do fogo.
os vícios do inventar Gomorra
surpreendem o inventor do que vem a ser "Glamour"
transparecer o fundo dos olhos
tornaria anárquica, suja e violenta
trechos reais de vida
tribos no ensaio do que seria real
encenamos a epopeia dos navegantes sublimes
apostar no abandono do real
é garantia de palcos de sustento
alterar rotas
ser filho único, mais velho
recordar tagarelices fora de roteiro
deslanchar num "casting" de personagens que insistem ser aceitos
O que tenho eu feito?
incorporado máscaas de "alma boa"
admitido crise de identidade contemporânea
Onde encontramos Deus?
Deus necessita de "marketing"?
são os homens quem necessitam
ditados de livros sagrados
de onde vem?
cobiçados e solitários?
disfarce em faces cruéis?
Porque o mal se dá bem?
Porque o bem se dá mal?
escolhas de escola humana
o caminho está invertido?
ao contrário?
placas? não vejo.
Quando finalmente será a estreia?
Há como misturar humor e precisão formal?
disfarço entre uma barba incompleta meu conceito bastardo.
Olhos escondidos,
infames,
inteligentes e sensíveis.
Marejados de lágrimas, mestres e sofridas.
Guaguejar de nervoso?
Falar baixinho?
Nasci sabendo que não sei muita coisa mais...
Surgi no início dos coloridos 80,
desafiei reeerguer desejos e opor meu gênero na decadência comtemplada no início de 90.
e por duas decadas carreguei calado o peso de um lacre dolorido.
O público nunca parece-nos cansado
vertemos em telas desbotadas
vivazes romances, mais proibidos que o de Romeo.
sai de um coma mental
retirei mordaças e vendas
Descobrir, o diretor, que de mim conta histórias de um gueto
intocável
moribundo
marcado
baixo
lançado a decadência
julgado
excêntrico e nada esquisito
exceção
alegre por soerguer e continuar
queda pós queda
normal, entretanto inserido em contexto dito comum
destinado a expor cara a tapa
"remake" de um filme antigo
sem cenário e maquiagem.
adaptamos um filme de um livro a cada despertar
combalidos de crítica religiosa
tornamo-nos produção marginal
"cult"?
Desejei a nada bíblica destruição, pelo fogo, do céu.
Pós-guerra,
tornaremo-nos ourives de felicidade guardada
desfilaremos sofisticados sorrisos nunca dante expostos
guerreiros que somos
lutaremos contra horrendas locações em periferia imunda e marginal
negaremos casas sujas e com mobília velha
e finalmente recusaremos a clandestinidade de lugares sórdidos.
Sobreporemos senso comum.
Comparados a óperas, nas quais personagens sofrem felizes com reviravoltas
venderemos antigos rótulos em sofisticadas lojas
à crédito
de futuro bom.
Cada um sabe seu lugar.
Não há concessões.
Não queremos mais ou menos.
queremos somente igual.
Nada seco ou árido
fascínio por garoa rápida e sol
obra-prima do verdadeiro Criador
época de cor
abraço sincero e beijos lapidados
época de arco-íris.
Goiânia, 03-08-10, 04:17
pesadelo seguido de sonho bom.
Juber.
pesadelo seguido de sonho bom.
Juber.
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