Hoje é o picadeiro do ontem.
Na coxia há resquícios de amanhã.
Do espetáculo?
Escândalo ou desdém.
Não sabemos nada.
Sabemos a sonsice do palhaço.
Mancebo,
frangote mesmo,
recém convencido de que era completo,
cantarolei:
“Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor”
Somos o circo das afeições relativas a nós mesmos.
Somos o riso de cada tragédia.
e,…
“Você precisaVocê precisa
Saber da piscina
Da margarina
Da Carolina
Da gasolina
Você precisa
Saber de mim
Baby, baby
Eu sei
Que é assim
Baby, baby
Eu sei
Que é assim
Tomar um sorvete
Na lanchonete
Andar com gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção
Do Roberto
Baby, baby
Há quanto tempo
Baby, baby
Há quanto tempo
Você precisa
Aprender inglês
Precisa aprender
O que eu sei
E o que eu
Não sei mais
E o que eu
Não sei mais
Não sei
Comigo
Vai tudo azul
Contigo
Vai tudo em paz
Vivemos
Na melhor cidade
Da América do Sul
Da América do Sul
Você precisa
Você precisa
Não sei
Leia
Na minha camisa
Baby, baby
I love you
Baby, baby
I love you”
Eu não estou no lado oposto.
e, agora, eu tenho gosto
sou bravo,
não salvo de sofrer
e,
definitivamente,
ninguém sabe perder.
… não é glória esconder o soluço de choro
não sou um vencedor.