Utilizei a estrutura convencional de um texto para escrever o último post: “premonição, a indulgência e o estado de graça –meu castigo – 2011. ” Tal fato fez com que eu desencadeasse a ignorância (ou, ira) de uma pessoa (ou,amiga), ou simplesmente, transparecido quão “burra” ela é. “Burra”, concordo, não é um termo educado, mas, perdoem-me, é o mais adequado nesta situação.
E, já que estou condenado, segundo o ser superior ao qual me referi, eu não pude perder a oportunidade de responder-lhe de forma adequada.
Fiz questão de não mencionar sequer um trecho dos impropérios que me foram ofertados. Afinal, de quem é um presente recusado?
Talvez este seja um dos meus grandes defeitos ou virtudes – adoro um enfrentamento.
“Hey ……..
(…)
Não foram entrelinhas. Foram linhas. A interpretação é algo extremamente distinto: veja tua interpretação da Bíblia, veja a minha.
Não foi meu objetivo a ironia a Deus. Nem a ironia às crenças. Na verdade, era uma confissão: eu acredito, agora, eu acredito.
Não me convenço que não outro, mas este, seja o motivo de tua revolta. Seu julgamento não é relativo a ironia, não é em relação ao respeito que devemos a Deus. É relativo a minha fé.
Confesso, não esperava nada semelhante. Então, como que desnorteado, me explique:
- Porque o seu Deus é melhor que o meu?
- Será que Deus quer que eu seja um alienado?
- Acaso é pecado ter prazer? Ser feliz? Beber ou fumar?
- Mencionar Deus a cada 10 minutos é importante para que ele saiba da sua existência? Não há formas mais adequadas de impetrar isto?
- Qual é sua definição para o verbo “julgar”?
- Quão importante você acredita que é seu julgamento?
- Acaso, seu dízimo comprou um pedaço inalienável do céu? Quantos metros quadrados?
- Ao menos, você faz sexo? Nem que seja com o objetivo de reprodução.
- O que lhe torna superior? Qual seria o versículo que corrobora com tua crença?
- É claro, você não peca. Entretanto, qual é sua definição para: “deixar alguém extremamente inferiorizado”?
- Sou abominável porque você não me atinge? Ou, porque, minha felicidade te incomoda?
- Seu marido, gordo, alienado e que, segundo comentários, é um mau pagador e espertalhão, dá conta do recado? Ah, esqueci, você é virgem. Ainda não tem filhos. Mas, uppppssss, não, eu me lembro de quem te comeu antes do casamento. E nem foi o dito-cujo.
- Caso frequente teu “templo” estarei redimido? (Que pergunta besta né! É claro, quantos não saem direto das penitenciárias para lá.)
- Aprendeste (apesar de acreditar ser meio difícil) o que é ironia?
- Quantas Bíblias são necessárias para esconder o seu rabo?
Ah, quer saber….
Vai orar mesmo!
Mas ora muito!
Quem:
- tem o poder de julgar alguém como aberração;
- não aceita que o diferente obtenha redenção sem abdicar de seu prazer;
- possui a soberba de já ter comprado o terreno do céu;
- é maior, melhor, capaz;
- e burro o suficiente para entregar parte do salário para um pastor que tem casa em Búzios e um Audi na garagem;
, tem que orar muito mesmo.
Afff… orar o escambáu… tem mesmo é que ser humilde e humano… e, quem sabe, começar a se acostumar com o calor que vai lhe queimar no quinto dos infernos.
Mais que raiva, eu tenho pena
Abraço,
da aberração que um dia você precisou e chamou de amigo.
P.S.: 1 - Quão medíocre foi sua atitude. Deletar-me de seu Facebook é um favor que você me faz.
2 – Visite meu Blog, parte deste e-mail eu faço questão de publicar.
3 - Não se preocupe, você não será identificada, pois tudo que escrevi vale para muitos alienados e intelectualmente inferiores como você.
4 – Não se derrame em lágrimas, o que eu duvido ser possível para pessoas fracas. Saiba que por várias vezes sua soberba, quanto a sua superioridade religiosa, e não só a sua, como a de várias pessoas com a mesma alienação religiosa que a tua, me deixaram muito mal. Mas, me desculpe, eu vos perdoo… “… eles não sabem o que fazem…”
5 – Pra terminar: Você já fez sexo anal? "