“É março.”
Esta alegação tem sido tão genuína quanto meu comportamento.
Esqueci em algum canto o domínio sobre mim mesmo.
Talvez tenha sido levado pelo “meuJuízo”,
que saiu para comprar pão,
após menos de seis meses em Ouro Preto.
Nunca mais voltou.
Meu discernimento imita minha miopia.
Minhas faculdades de julgamento, desfiguradas,
entendem o “certo”…
mas teimam no “errado”…
Meus dias, mesmo que chuvosos, tem ficados mais claros.
E sinto a brisa de um temporal dentro de mim.
Empregar erroneamente as esperanças dos outros dói.
Dói tanto, que esqueço, e deturpo ainda mais meu eu.
Tenho iludido-me a cada dia mais quando leio o “acorda e sorri” escrito no meu espelho.
E onde estaria aquela pessoa forte e extrovertida que brincava com a vida?
Virou pó.
Minhas virtudes tem sido mentiras cotidianas transmitidas pelo meu sorriso.
Eu sou medíocre.
Delinear meus contornos se tornou muito arriscado.
E não há nada em que eu mereça ser imitado.
Pois tudo que podia haver de bom eu soube perder.
Eu sou resultado desfavorável de bom menino.
Extenuado, eu me apego as singelas lembranças.
E minha felicidade virou tristeza.
Madrugadas em casa rotina.
Um comentário:
oi meu amigo,
espero que esteja bem...
tenho certeza que aquele amigo de tanta energia e carisma náo virou pó.
talvez tenha somente se guardado um pouco, em meio a cotidianos que náo o impedem de se expressar.
mas quando sentir falta de si mesmo, ou de tempos de op e canelinha, estou sempre aqui.
bjim e saudades
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