eu que não tenho medo dos filhos do nepotismo

A corrupção política é o uso das competências legisladas por funcionários do governo para fins privados ilegítimos. (Fonte: Wikipédia)

Recentemente, no último período eleitoral, envolvi-me em discussões relativas a credibilidade e honestidade de um político que se enquadrava na “Ficha suja”.

“Ficha Limpa é uma lei brasileira originada de um projeto de lei de iniciativa popular que reuniu 1,9 milhão de assinaturas. O projeto tenta impedir que políticos com condenação na Justiça possam concorrer às eleições.

O Projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 5 de maio de 2010 e também foi aprovado no Senado Federal no dia 19 de maio de 2010 por votação unânime. Foi sancionado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010.” (Fonte: Wikipédia)

Entretanto, invariavelmente, no Brasil a democracia confunde-se com suborno, extorsão, fisiologismo, nepotismo, clientelismo, corrupção e peculato.

A “Ficha Limpa” foi para “inglês ver”.

O último episódio de discussão on-line aconteceu após a informação de que o deputado, que segundo sugestionado eu “difamava”, foi absolvido e tomará posse.

A seguir uma provocação que recebi e minha resposta.

Provocação:

“Depois dê uma passadinha e confira a composição da camara(sic) legislativa.”

Resposta:

“Oi querida, antes de qualquer coisa parabéns pelo seu 864º lugar no concurso para provimento de cargos do ministério *******. Que pena hein, se não me engano eram apenas 20 vagas. Ah, mas não fica triste não, quem sabe em 2020 eles te chamam. E nem sabia que você estava precisando de um salário como aquele. Enfim, interessante você me desbloquear e ter interesse de falar comigo depois da informação de que o deputado que você defende irá tomar posse. Ah, desculpa amiga, mas não é “camara (sic) legislativa” e sim assembleia legislativa. Seu tio sabe? Fala pra ele. Talvez seja este fator que justifica as posições de cabide de emprego que você ocupa.

Beijos e feliz 2011.”

 

Suprimi nomes e informações que pudessem identificar a autoria.

 

No mais, eu tenho pena do Brasil; tenho pena do brasileiro que acorda de manhã e depende de transporte público lotado para ganhar salário mínimo e sobrar mês no fim do salário; tenho pena do pequeno empresário ou pequeno produtor rural que em busca de crédito fica de joelhos frente ao gerente de banco; tenho pena do estudante brasileiro que luta por vagas em universidades públicas sucateadas e que entretanto apresentam trabalho digno; enfim, eu tenho pena de quem acredita na máxima de um publicitário: “sou brasileiro e não desisto nunca.”

 

Recebi uma ligação de número confidencial através da qual eu escutei os melhores adjetivos do mundo para a interlocutora. Através do caráter preconceituoso e difamatório, eu pude perceber o quanto meu sibilar incomoda.