Não sei se posso classificar como pena, mas nem é bem isso.
Não tenho pena, tenho é pena do que ainda terá que passar para ser uma pessoa que mereça um pouco mais de respeito.
O meu, respeito, ele ainda não tem por completo, nem sei se é possível que tenha.
A situação é complicada, eu fico entre dois.

Sem advérbios.
Me comporto como uma pessoa que não quer tomar partido.
Será que tenho que escolher a opção de gostar mais?
Tomar o tal do "partido".
Acusações graves.
"... seu amante."
"... meu colega..."
"...cena no cantinho da boate da minha cabeça."
"Pura casca, sepulcros caiados."
"Continua arrasando."
Envolvimento não só dele e de você. Na posição dele, para ser mais "homem", possuir mais hombridade, ficaria calado.
A "tempestade" que se aproximou e torrenciou sobre o ciclo, só ocasiona mal, principalmente a ele.
Às vezes é melhor ficar calado e esquecer.
Na falta de "partido", acabo sendo o falso, atuando, e representando um clássico"leva e traz".
Fico rodeado de situações constrangedoras.
Como foi tudo, como poderia ter sido... Mas e eu?
Ninguém se importa muito com o que eu tenho para dizer e eu não me faço escutar.
Será que não é somente isto que eu quero para mim?
Não, não é.

Por vários momentos eu tive um monte de coisas entaladas para falar, não se deram ao menor trabalho de escutar.
Quem é o "palhaço" que está a todo momento tentando solucionar os problemas que na verdade nem são meus.
Prefiro deixar acontecer e ficar aqui bem amuadinho num canto onde não seja possível que ninguém me veja.
Passou por mim, hoje, de carro, na rua, buzinou e mandou um beijo.
Eu lembrei que não sofri nem um pouquinho que seja.
Será que eu deveria ter sofrido?
Não.
Tinha que falar alguma coisa... meio que o "engasgo" saiu...
Há coisas que são muito ruins para que um amigo ouça.
Colega, casca ou somente um epitáfio do que passou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário