- Como assim tenho tudo? Até parece que sou um ingrato!
- Existe felicidade?
- (rs) Existe!
- Como? Onde?
- Desejo pela felicidade. Acredito que a felicidade é reconhecer-se nesse estado de graça.
- Eu ando sem graça.
- (rs)
- Acho que prefiro o bucólico do… nostalgia.
Quando foi a ultima vez que teve dor de barriga de rir?
- Humm...
Ae é pegar pesado!
- E qual vai ser a próxima vez?
- Quando eu me perder.
- Estar feliz é estranho, nem sempre é quando rolamos no chão de rir. Isso é desprendimento, é liberdade. Estranho, estar livre de amarra, livre, pra mim é um precipício.
- Talvez sua interpretação da liberdade confronte com sua base moral. Por isso, ao encarar a liberdade, busque a libertinagem nela.
- Ufff… isso doeu.
- O quê?
- A palavra, apesar de clichê, libertinagem.
- (rs) Sem amarras, sem julgamentos morais, sem isso ou aquilo. Não há um certo absoluto, nem um errado também. Admiro a sua moral.
- … moral…
- A sua pessoa,
a sua porra louquice
e a sua sensatez…
- Quem sou eu?
- Um não aceite. Mutilação de tudo o que poderia vir a ser. Antropofagia negativa. Regurgitar-se diante da vida. Enquanto você grita por ela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário