interessado em alguma bobagem

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

a filosofia de um caminho ingrato

- Como assim tenho tudo?  Até parece que sou um ingrato!

- Existe felicidade?

- (rs) Existe!

- Como? Onde?

- Desejo pela felicidade. Acredito que a felicidade é reconhecer-se nesse estado de graça.

- Eu ando sem graça.

- (rs)

- Acho que prefiro o bucólico do… nostalgia.
Quando foi a ultima vez que teve dor de barriga de rir?

- Humm...
Ae é pegar pesado!

- E qual vai ser a próxima vez?

- Quando eu me perder.

- Estar feliz é estranho, nem sempre é quando rolamos no chão de rir. Isso é desprendimento, é liberdade. Estranho, estar livre de amarra, livre, pra mim é um precipício.

- Talvez sua interpretação da liberdade confronte com sua base moral. Por isso, ao encarar a liberdade, busque a libertinagem nela.

- Ufff… isso doeu.

- O quê?

- A palavra, apesar de clichê, libertinagem.

- (rs) Sem amarras, sem julgamentos morais, sem isso ou aquilo. Não há um certo absoluto, nem um errado também. Admiro a sua moral.

- … moral…

- A sua pessoa,
a sua porra louquice
e a sua sensatez…

- Quem sou eu?

- Um não aceite.  Mutilação de tudo o que poderia vir a ser. Antropofagia negativa. Regurgitar-se diante da vida. Enquanto você grita por ela.

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