deixo perceber os princípios de meu espelho.
Legítimo: moletom com capuz.
Propósitos não puros, não genuínos.
Não é minha autenticidade que conquista,
(eu não sou conquista,
meu eu-eu mesmo não é auto-estima)
são retratos de menino que caiu nos buracos de coelho de Lewis Carroll
E isso que o “eu” mostra no sorriso.
Não é meu caderno escolar ou laudo,
é o bem/mal pensado transpirar sangue e lágrimas.
Sou abusado dia-a-dia pelo “eu”.
Meu “eu-sou” sofre assédio moral do “eu-querem”.
sinto abandono.
convoco num capricho:
“eu” ímpeto de cólera
e
quando vem?
“Opimião”
“Curltura”
“Relijião”
“Pulítica”
“Fami-gerada-lia”
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Celebro meus descasos com a felicidade de
estar em casa.
Vibro com meu mais singelos rompantes
de dizer: “eu amo”
Na rua lateral, está tudo pronto.
E eu posso ser o Exterminador do Futuro
ou sugerir “não pense”
levitar
com 1000 ferraduras sob os pés.
Encarar de modo …
… desdém que acompanha ….
…liberdade de lixo…
Não há empecilhos …
Eu fico deprimido?
… para ver com simplicidade.
Minha quantidade imensa de frustrações é a maneira mais fantasiosa de respeitar o modo como eu me livro de todas elas.
Profano
Faço piada com o perigo?
Com meu pai
converso mais de 27 segundos , pelo telefone.
Com minha mãe
discuto a cada dez minutos.
Com “eu”
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