o insulto a mim mesmo, que me persegue por vielas em preto e branco

Estar feliz sem motivos, me insulta.
Conseguir sobreviver sem mais alguém. Insulta.
Correr feliz numa tarde chuvosa. Inulta-me.

Partir para um ponto onde nada mais significa.
Onde insultar pode ser simplismente dizer um "Eu te amo!"
Onde como paçoca e não escovo os dentes antes de dormir.

A solidão tem me perseguido.
As oportunidades tem me perseguido.
Eu que tenho fugido de mim mesmo.

Quem sabe o insulto tornou-se presente.
Talvez eu descobri quem estava escondido bem aqui.
Debaixo da pele, de mim.