Como santos de um futuro ilusório
Somos sensatos na presença de humanos
Como imortais transfigurados num palácio de semideuses
Louvamos o lixo e o egocentrismo
Esquecemos tal centro, que se tornou latrina.
Fomos pobres ricos, pois fomos amigos.
Unimos ao útil o agradável ódio
Falaram tão mal que nos tornamos superiores
Fomos deuses numa terra de cego
Vimos o que ninguém viu
Louvamos uns aos outros
Mas esquecemos que não nos bastávamos.
(Patrocínio - Segundo semestre de 2001 - a amigos)
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